“Rabisquei outrora
Versos e prosa
Ditados de uma alma quase insana
Por ver e sentir a dor do meu irmão
Infante
Apenas dilacerava o coração na pena!
Olvidava o verdadeiro servir
O cumprir passo a passo
O derradeiro amadurecimento do Ser
Por vezes desisti para recomeçar
Logo
Por vezes chorei para perceber
A alegria vindoura
E,Por infinitas vezes roguei ao meu
íntimo um pouco de paz
para encontrá-la só muito tempo depois
no vento que balouçava folhas
secas que se depositavam ao chão,
aos teus pés;
que remexiam teus
cabelos e que faziam mover-se
as fimbrias de tuas vestes...
e no olhar a pureza
recôndida da alma
ilibada de condutor de ovelhas...
Só mais tarde....”
Nenhum comentário:
Postar um comentário