terça-feira, 18 de setembro de 2007

Só Mais Tarde...


“Rabisquei outrora

Versos e prosa

Ditados de uma alma quase insana

Por ver e sentir a dor do meu irmão

Infante

Apenas dilacerava o coração na pena!

Olvidava o verdadeiro servir

O cumprir passo a passo

O derradeiro amadurecimento do Ser

Por vezes desisti para recomeçar

Logo

Por vezes chorei para perceber

A alegria vindoura

E,Por infinitas vezes roguei ao meu

íntimo um pouco de paz

para encontrá-la só muito tempo depois

no vento que balouçava folhas

secas que se depositavam ao chão,

aos teus pés;

que remexiam teus

cabelos e que faziam mover-se

as fimbrias de tuas vestes...

e no olhar a pureza

recôndida da alma

ilibada de condutor de ovelhas...

Só mais tarde....”

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