sexta-feira, 9 de novembro de 2007

DEEPAVALI ou Diwali



DEEPAVALI ou Diwali significa "uma linha de luzes".


No Diwali os deuses trazem muito boa sorte,


saúde e prosperidade.





Este é um dia em que todos na Índia acendem velas,


num pedido em conjunto de iluminação.





Existem várias supostas origens atribuídas a esta festa.
Alguns sustentam que celebram o casamento de Lakshmi com Lord Vishnu.


Em Bengala o festival é dedicado ao culto de Kali.


Ele também comemora o dia em que triunfou Lord Rama retornou
ao Ayodhya após derrotar Ravana.


Neste dia também Sri Krishna matou o demónio Narakasura.





Todo mundo esquece e perdoa os males feito por outros.


Há uma atmosfera de liberdade, de festa e simpatia em todos os lugares.


Esta festa traz unidade.


Ela incute caridade nos corações das pessoas.





Fonte:www.dlshq.org/religions/deepavali.htm
Foto:http://www.leicestershirediabetes.org.uk

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Insight





"Ainda vejo as montanhas,
os vales, o oiteiro.
O vento causticante nas faces
Desvelando o rosto corado
E os cabelos revoltos.
Ao longe, o som do vozerio, do alarido da aldeia
Viva, acorade nesta hora!
Aos poucos todos os ruídos imagináveis
Estão presentes
Porcos,
Galinhas,
Gansos
Do vendeiro ofertando as suas vantagens
Vendas, trocas...
De um mundo agora distante
E tão palpável aos olhos meus,
Que revivem aqueles?estes momentos...
Minha alma te trouxe, então
Pra tão, tão perto,
Que o peito novamente se afligiu
Com a possibilidade de te perder
Sem saber (pobre coitado!)
Que foi há tanto tempo!!!”

(31.5.2004)

Beleza do Amor


"A beleza do amor
está na sua fortaleza,
nos elos que não se rempoem;

e, sem jamais haver separação,
apesar das distâncias,

aproxima as almas
e lhes dá aconchego eterno."


(10.01.2004)

Ocultos

http://enigmas0.iespana.es/enigmas0/maya129.jpg


"Uma vez, duas vezes,
muitas vezes nossas Almas
no Grande Aprendizado
juntas estiveram.
Amaram, competiram, ombrearam.
Agora, almas sedentas da Luz, pois
vislumbraram o Farol,
compartilham
de outros e desse Tempo,
de outros e desse Universo.
Hoje, gratificados, apesar da dor,
felizes, apesar das perdas,
recorfotados na Misericórdia,
juntos, embora "separados"
unimos as muitas Lições
e, SEGUIMOS!
Seguimos, de onde OUTROS nunca estiveram e
para onde nunca estarão,
ocultamente, veladamente existindo..."
(4.11.2003)

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Fortalecidos


" Hoje não mais lutamos com feras e,
nem somos Lancelots em busca de dragões...."
A maestria que nos cabe hoje é dessa luta
interna sairmos fortalecidos.
É não domar, mas unir forças.
Ninguém sucumbe à propria força bem conduzida.
É só isso que ela espera.
Ser compreendida e agregada ao nosso Ser.
A partir dela, tornamo-nos maior e construimos um
Caminho a passos firmes porque nos apropriamos do que é nosso!
É através de corredores escuros e muitas vezes
tenebrosos que seremos conduzidos à Luz.
É a função do Corredor. Dentes afiados,
venenos e garras nos protegem.
Nos mostram quanto podemos crescer.
Ao transpormos a barreira entre nossos EUs unindos,
amando-os e incorporando-os,
trilharemos um
mundo que não é bom nem mal.
Ao trilharmos esta Estrada, perceberemos as
Outras com maior serenidade advinda de estar
presente e não pertencer.
De sermos maiores do que o aprendizado
de uma única personalidade.
Ame e perdoe.
Sempre.
É na verdade a única lição."

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Albert Einstein


“Sustento que o sentimento

religioso cósmico é o mais forte

e o mais nobre incitamento

à pesquisa cientifica.”

Albert Einstein

Sutileza


Ao desenhar sobre a areia

símbolos de poder,ouvia e sentia

a voracidade mansa com que a águas

e apropriava daquilo que eu

pensava possuir...mas não chegava devastando,

apenas possuía...

vagarosamente...

ritmicamente....

trajetos de terreno que lhe pertenciam!!!

Do Alto, a estrela Helius,

extraordinariamente silenciosa,

em sua magnitude,

contemplava...e, sem medir forças,

apenas irradiava

a um e ao outro,

sua Luz!

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Em Tempo



As sandálias cinziam-lhe os pés
Cansados...

Alguns depositavam flores à sua
Chegada

Outros, prostavam-se

E havia, ainda, aqueles que

de Olhar estático,

balbuciavam Seu nome...

nada mais...

Ainda hoje,

só a lembrança

Do Seu Nome,

já se torna

Reverência justa

Àquele que

Por muitos, mostrou fibra

A denunciar

A chegada de novos tempos

De remissão!”

Só Mais Tarde...


“Rabisquei outrora

Versos e prosa

Ditados de uma alma quase insana

Por ver e sentir a dor do meu irmão

Infante

Apenas dilacerava o coração na pena!

Olvidava o verdadeiro servir

O cumprir passo a passo

O derradeiro amadurecimento do Ser

Por vezes desisti para recomeçar

Logo

Por vezes chorei para perceber

A alegria vindoura

E,Por infinitas vezes roguei ao meu

íntimo um pouco de paz

para encontrá-la só muito tempo depois

no vento que balouçava folhas

secas que se depositavam ao chão,

aos teus pés;

que remexiam teus

cabelos e que faziam mover-se

as fimbrias de tuas vestes...

e no olhar a pureza

recôndida da alma

ilibada de condutor de ovelhas...

Só mais tarde....”

Templo Interno


“À passos firmes,mas suaves, adentro este espaço sagrado.

Estou só. Um Silêncio contemplativo brota em minh’alma.

Fico o mais quieto possível. Agora começo a me perceber.

As batidas do coração mudam pouco a pouco de compasso.

Sinto o calor, o frio a percorrer minhas fibras.

Aos poucos os aromas de fazem presente.

Os mais diversos. Sinto o fervilhar da corrente sanguínea,

em fluxos de inspiração e expiração,subindo, descendo,

expandindo e retraindo.

O próprio movimento do Cosmos.

Sinto o Universo em mim. Sinto-me no Universo.

Sinto-me, agora, mais leve, como se

pequenos astros orbitassem dentro de mim, mudos,

quase imperceptíveis, em uma sinfonia de quietude cósmica.

Não há caos. Só o Silêncio.

Agora Sou Eu comigo.

Minha essência. Meu começo.

Sem amarras.Não sinto.

Não ouço. Pairo.

Fico assim, o que pareceu Infinitamente ...sem começo, nem fim.

Longe. Próximo. Mansidão.

Tudo faz sentido.

Não há questionamentos, apenas aceitação.

Se fosse traduzir, diria “liberdade”.

Respiro profundamente.Assumo o meu aqui e agora.

Volto.Estive comigo, o mais próximo que alguém pode chegar.

Estive só e, absolutamente pleno.

Sinto Gratidão.Abro os olhos.

Retomo o meu dia.”

(matéria para o Jornal Bem Estar)

Teus Poemas





“Li teus poemas e, soube de mim.
Vi nos teus versos, minha pouca poesia.
Ah, amigo, tua cantiga!
E, que De Amor Inventado
Sons, ritmos e rimas
Navega em mim, a tua lira”

sábado, 15 de setembro de 2007

Tarefa


















“Querido amigo!
Bem-vindo à minha vida,
Bem-vindo em minha Caminhada.

Que possamos unir o magnetismo
Espiritual à tarefa Maior;

Que possamos ser um só
Instrumento – cordas separadas –
Notas unidas em uma mesma sinfonia.
Que a Verdade individual
Nos conduza à suprema realização
Do que entendemos por amar
Indistintamente.

Que no Silêncio de nossos
Corações
Tenhamos um pouco da imensurável
Compreensão e devotamento Daqueles
Que tentamos, hoje, seguir exemplos.

Que o entendimento se faça
Crescente,
Presente e vivenciado a cada momento
Nosso – do que é e do que será
A nossa dedidação ao Pai.

Que a ternura sentida hoje
Se faça elo de aço.

Que a brandura dos
Sentimentos
Contenha, eternamente, o Alto.

Que aos iguais seja dada
A oportunidade de troca, esperança
E confiança, sem dimensões.

Que se faça a Vontade do Pai,
Enquanto caminhamos
Sentindo as pedras, mas a suave
Brisa a nos envolver e anos dizer:
“sigam”.

Querido amigo,
Bem-vindo à minha vida,
Bem-vindo em minha Caminhada.

Jeito de Deserto I, II, III


Jeito de Deserto I

"Ondula o véu que oculta a face.
A sandália nos pés marcam a areia que se move ao sabor do vento!
O sol escaldante não deixa dúvida é hora de parar, tomar do cantil e descansar à sombra da tamareira...
Não ouve mais o vozerio do acampamento.
Outro povo é sua caravana.
Sente-se só... A tribo já não lhe pertence.
Maktub.
Estava escrito.
Seguiria, agora...
Além das dunas!!! "

*

Jeito de Deserto II

Pele escura
Ombros largos
Olhos escuros e aveludados tirados de algum conto mouro,
quem esqueceria!
Vestia camisa preta, mangas largas.
Estava sentado.
Quando falou, sua voz retumbou por todo o acampamento:
- quem o fará? perguntou.
Parecia estar a tribo inteira reunida ao seu redor.
Ninguém falou. Ninguém moveu-se.
Abri caminho.
Na tenda central, era onde o clã reunia seus iguais.
- eu! respondi.
Silêncio.
Lentamente o mundo parava
Enquanto ele girava o corpo e seus olhos fitavam os meus!
Tremor. Calafrio. Reconhecimento.
Momento eterno.
Infinitamente terno, gravado na retina.
Memória carregada de areia
levada pelo vento!"

*

Jeito de Deserto III

" Cumpri o aprendizado.
Percorri suas margens, de templos em templos.
Fiz-me Conhecedor e Sabedor.
Humildemente sigo, agora, o Caminho.
Devo percorrer aldeias.
Sanar as dores.
Ouvir os corações.
Minha pequena bagagem é repleta de ervas, unguentos e talismãs.
Às vezes, cavalgo.
Noutras, deixo os pés ao contato quente da areia.
Sinto o frio do deserto à noite.
E olho as estrelas num azul mais lázuli que já vi!
Descanso o corpo, perto de antigas colunas, ruínas que me espreitam!
E deixo o espírito vagar...
Olho o horizonte.. distante...
e vislumbro...para muito depois...
meu destino além do Nilo! "

Os átomos dançam

"Você que move o mundo, mova-me também.
Remova-me das profundezas e eleva-me ao alto, a Você.
Eu danço esta canção do silêncio.
E movimento meus pés pela música do cosmos.
Eu dirijo minha dança ao Paraíso
E sinto Seu sorriso me abençoando."
Bernhard Wosien

A noção de dança como cinestesia integrativa, é muito antiga e tem, através da história, numerosas expressões culturais, tais as danças órficas, as cerimônias tântricas ou as danças giratórias do Sufismo. O poeta Jatal-od-Rumi (siglo XIII) exclamava:

"Oh dia, levanta-te... os átomos dançam, as almas, arrebatadas de êxtase dançam, a abóboda celeste, a causa desse ser: a dança. Todos os átomos que há no ar e no deserto - compreendendo bem - estão apaixonados como nós, e cada um dos elos, se encontra deslumbrado por um sol de alma incondicionada."

Libertango

(1974)
Letra: Horacio Ferrer
Música: Astor Piazzolla

LIBERTANGO

Recitado:

Mi libertad me ama y todo el ser le entrego.
Mi libertad es tranca a la cárcel de mis huesos.
Mi libertad se ofende si soy feliz con miedo.
Mi libertad desnuda me hace el amor perfecto.

Mi libertad me insiste con lo que no me atrevo.
Mi libertad me quiere con lo que llevo puesto.
Mi libertad me absuelve si alguna vez la pierdo
por cosas de la vida que a comprender no acierto.

Mi libertad no cuenta los años que yo tengo,
pastora inclaudicable de mis eternos sueños.
Mi libertad me deja y soy un pobre espectro.
Mi libertad me llama y en trajes de alas vuelvo.

Mi libertad comprende que yo me sienta preso
de los errores míos, sin arrepentimiento.
Mi libertad quisiera en el astro sin asueto
y el átomo recluso.

Ser libre!Que misterio!
En su vientre mi madre me decía:
Ser libre no se compra ni es dádiva o favor.
Yo vivo del hermoso secreto de esta orgía.

Si polvo fui y al polvo iría
soy polvo de alegría
y en leche de alma
premio mi libertad y mi olor.

CANTO

De niño la adoré, deseandola crecí,
Mi libertad: mujer de tiempo y luz
la quiero hasta el dolor y hasta la soledad.

RECITADO

Mi libertad me sueña con mis amados muertos.
Mi libertad adora a los que en vida quiero.
Mi libertad me dice de cuando en vez por dentro,
que somos tan felices como deseamos serlo.

Mi libertad conoce al que mató y al cuervo
que ahoga y atormenta la libertad del bueno.
Mi libertad se infarta de hipócritas y necios.
Mi libertad trasnocha con santos y bohemios.

Mi libertad es tango
de par en par abierto,
y es luz y cueca y lloro,
canción y romancero

Mi libertad es tango
juglar de pueblo en pueblo
y es murga y sinfonía
y es coro en blanco y negro

Mi libertad es tango
que baila en diezmil puertos
y es rock milonga y salmo
Es épera y flamenco

CANTO

De niño la adoré, deseandola crecí,
Mi libertad: mujer de tiempo y luz
la quiero hasta el dolor y hasta la soledad.

DANÇA

Dançar é escrever com o corpo
no espaço estendido á frente,
alongar-se,encolher-se,
rodopiar,
inclinar-se.
jogar-se em absoluta confiança
no Outro que a(m)para,
depois de centenas de ensaios...
Dançar é tocar música
com gestos,com os pés,
absolutamente sem voz,
na arrasadora maioria das vezes.
Dançar é interpretar com meneios
e oscilações impressionantes
ao nosso olhar supreso,
pois temos os pés no chão,
as nuances da mensagem,do enredo,
da palavra em das formas desenhadas
no espaço...
O corpo é o instrumento dos dançarinos:
suas mãos-libélulas,
suas mãos- borboletas,
suas mãos-colibris
escrevem versos no ar...
Seus pés com centenas de micro-fraturas,
seguem intinerários
que a cada instante
recomeçam
e recomeçam,
e se repetem...
A coluna é de borracha,de látex,de seda...
Curva-se,ancaixa-se,projeta-se.
e como dói,mas que importa,
se é o centro do soma?...
O rosto parece cheio de luz
e não revela os sofrimentos
nem os cansaços...
Há um sol em cadaum dos olhos,às vezes,um luar de ouro,
pois sempre brilham de prazer,
no vício sagrado
impossívelde desfazer
Já vi balerinos em cadeiras de rodas,
cada célula a vibrar,
como se fosse um palco
particular.
Já osvi com próteses de celulóide,em pleno vôo...
Já vi os que não mais podem
bailar,tornarem-se mestres,
para que osOutros possam dançar por eles...
Quemagnífica mensagem vemos nas sapatilhas
esfarrapadas e disformes,
que foram um dia de superfície lisa e brilhante,
cetim e forma...
Quantos já dançaram com pés sangrando,
joelhos inchados,microfraturas?
Quantos choravam lutos e perdas
enquanto sorriam?
O dançarino é feito de retalhos dos deuses,
lançados pela Terra,
para que não possam ser esquecidos
em sua divindade...
O dançarino tem um pouco de ave e de borboleta
ou libélula,ou pluma,ou floco de algodão,
ou pétala,ou poalha ,
a dançar na luz...
Clevane Pessoa de Araújo Lopes