quinta-feira, 17 de julho de 2008

Xamã


"À esquerda, montanha com pedras em formato de escadaria. O povo abaixo, cantava. À direita, a floresta. Conforme a batida na música, os índios iam e vinham de trás das árvores. Um índio, credito o curandeiro, marcava o compasso ao redor de uma pequena fogueira. Foi colocado no tornozelo direito meu – de forma bem visível - pois o restante não o era- uma tornozeleira de penas coloridas (marrom claro e mais escuro). A sensação de felicidade era enorme, e havia a certeza de estar de estar no caminho certo. Todo o tempo um convite mental ecoava dentro de mim – “venha! Você quer vir?”
Mais ou menos no meio do caminho, a imagem era entre a montanha e mata. Havia uma morte e o momento era solene. Houve canto e a celebração oficial correspondente – não havia mais nada a se fazer – a saudade também era muito grande..."

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